sábado, 30 de junho de 2012
Spenta Armaiti
Spenta Armaiti, festa persa das mulheres cultivadoras da terra, celebrando a deusa da fertilidade Spandaramet. As Sacerdotisas de seus templos realizavam rituais de fertilidade, invocando as forças da terra e o poder da Deusa.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Sherazade
"A liberdade se conquista com o exercício da criatividade." Esta é a metáfora consagrada pelo comportamento de Sherazade, que, com astúcia e criatividade, conseguiu livrar-se da morte e conquistar o duro coração do seu algoz, o rei Shariar."
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
Morrei de amor
Morrei, morrei, de tanto amor morrei,
morrei, morrei de amor e vivereis.
Morrei, morrei, e não temeis a morte,
voai, voai bem longe, além das nuvens.
Morrei, morrei, nesta carne morrei,
é mero laço, a carne que vos prende!
Vamos, quebrai, quebrai esta prisão!
Sereis de pronto príncipes e emires!
Morrei, morrei aos pés do Soberano:
e assim sereis ministros e sultões!
Morrei, morrei, deixai a triste névoa,
tomai o resplendor da lua cheia!
O silêncio é sussurro de morte,
e esta vida é uma flauta silente.
Djalal Ud-din Rumi
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Quanto mais perto chego de você, Amado,
mais consigo ver que somos apenas Você e eu neste Mundo.
Escuto baterem na minha porta,
quem mais poderia ser?
Então corro para abrir sem pentear meus cabelos.
Por noites de mais tenho implorado pelo Seu retorno;
de que serve a vaidade a esta hora da noite,
nesta estação divina que chegou a mim aqui de joelhos?
Se Suas cartas de amor são verdadeiras, querido Deus,
Irei me render àquele que Você continua dizendo que Eu Sou.
Hafiz
Pensamentos soltos
Qual
É a
Raiz de todos estes
Mundos?
Uma só coisa: o amor.
Mas um amor tão profundo e doce
Que teve que expressar a si mesmo
Com fragrâncias, sons e cores
Que nunca antes
Existiram.
Hafiz
segunda-feira, 25 de junho de 2012
O que foi dito pra rosa e que a fez abrir-se,
Foi dito a mim aqui no meu peito.
O que foi dito para o pinheiro que o fez forte e alto,
O que foi sussurrado para o jasmim, para ele ser o que é,
O que quer que tenha feito a cana de açúcar doce,
O que quer que tenha sido dito para os habitantes da cidade
De Chigil no Turquistão, que os fez tão lindos,
O que quer que faça a flor da romã ficar corada como uma face humana,
Foi dito pra mim agora, e eu fico corado.
O que quer que ponha eloquência na linguagem, isso está acontecendo aqui.
As grandes portas do armazém se abrem
E eu sinto gratidão,
Mastigando um pedaço de cana de açúcar e
Apaixonado por Aquele a quem tudo isso pertence.
Rumi
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Pasárgada
Pasárgada foi uma das capitais que o Império Persa teve durante sua história, porém atualmente é um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã, situado 87 km a nordeste das ruínas de Persépolis e a cerca de 130 km da moderna cidade de Shiraz.
Foi a primeira capital da Pérsia Aqueménida, no tempo de Ciro II da Pérsia, e coexistiu com as demais, dado que era costume persa manter várias capitais em simultâneo, em função da vastidão do seu império, como: Persépolis, Ecbátana, Susa e Sardes. É hoje um Patrimônio Mundial da Unesco.
A construção de Pasárgada foi iniciada por Ciro II, e foi mantida inacabada devido à morte de Ciro em batalha. Pasárgada manteve-se como capital até que Dario iniciou a mudança para Persépolis.
domingo, 24 de junho de 2012
Jardim do Shazdeh
O Jardim do Shazdeh que significa Jardim do principe , de Mahan, conhecido como um pedaço do paraiso no deserto de Kerman no leste do Irã, foi tombado como Patrimônio mundial da humanidade e considerado como uma das maravilhas e o mais belo jardim Persa .
Persépolis
Persépolis é um complexo de ruínas com túmulos, casas e palácios datados do século V antes de Cristo, e era a casa do antigo Imperador Dario I e de Xerxes. Ainda hoje se pode ver bem a grandeza desta cidade e algumas das histórias antigas de feitos do império gravadas nos muros. Esta era a capital do Império Persa.
Também conhecida como Parsa ou Takht-e Jamshid em persa, estas ruínas são uma das ruínas antigas nos tops mundiais. Takht-e Jamshid é o nome contemporâneo para estas ruínas e quer dizer Trono de Jamshid.
Persépolis foi destruída com fogo por Alexandre O Grande em 331 a.c., e alguns historiadores dizem que foi em retaliação a Xerxes ter incêndiado Atenas.
Neste grande complexo arqueológico, temos 2 grandes túmulos principais, a de Dario I e a de Xerxes que consite numa grande construção cavada dentro da montanha de pedra com pelo menos 20 metros de altura.
Dario I , o Grande
Dario I, cognominado o Grande,549 a.C. — 486 a.C.), era filho de Histaspes.. Seu nome em persa moderno é داریوش (Dóriush) e em hebraico דַּרְיָוֶשׁ (Daryawesh); já em grego antigo as fontes chamam-no Δαρεῖος (Dareios) e os indianos chamavam-no de दरायु (Darāyu) em sânscrito.
Foi rei da Pérsia desde meados de 521 a.C. a 486 a.C., e subiu ao trono com um golpe de estado que afastou o usurpador Smerdis. Todavia, o historiador grego Heródoto explica que a ascensão de Dario ao trono se deu por meio de uma espécie de sortilégio entre os líderes do golpe: antes do amanhecer, cavalgariam, todos juntos, pela planície, em direção ao nascente, e se o cavalo de algum deles se empinasse e relinchasse no instante em que o sol despontasse no horizonte, isto seria um sinal divino indicando quem deveria ser o imperador. Empinou-se, e relinchou, para o sol nascente, o cavalo de Dario.
sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Recordar
Sê como o Sol para a Graça e a Piedade.
Sê como a noite para encobrir os defeitos alheios.
Sê como uma corrente de água para a generosidade.
Sê como a morte para o ódio e a ira.
Sê como a Terra para a modéstia.
Aparece tal como és.
Sê tal como pareces.
Se pudesses libertar-te, por uma vez, te ti mesmo,
o segredo dos segredos se abriria para ti.
O rosto do desconhecido, oculto além do universo,
apareceria no espelho da tua percepção.
Na realidade, tua alma e a minha são o mesmo.
Aparecemos e desaparecemos um com o outro.
Este é o verdadeiro significado das nossas relações.
Entre nós, já não há nem tu, nem eu.
O vale é diferente, acima das religiões e cultos.
Aqui, em silêncio, baixa a cabeça.
Funde-te na maravilha de Deus.
Aqui não há lugar para religiões nem cultos.
Há uma Alma dentro de tua Alma. Busca essa Alma.
Há uma jóia na montanha do corpo. Busca a mina desta jóia.
Oh, sufi, que passa!
Busca dentro, se podes, e não fora.
No amor, não há alto nem baixo,
má conduta nem boa,
nem dirigente, nem seguidor, nem devoto,
só há indiferença, tolerância e entrega.
Rûmi
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Al-Hallaj
Hussein Mansur Al-Hallaj nasceu na Pérsia, atual Iraque, em 857. Al- Hallaj casou-se e se estabeleceu em Bagdá com a esposa e seus quatro filhos. Desde jovem, Al-Hallaj revelou-se um homem original. Dizia buscar “a religião do amor”. A busca do amor o leva à confraria do Sufismo, a corrente mística da religião muçulmana. Mas, mesmo para seus companheiros, Al-Hallaj é provocador. No século IX, viajou à Índia para procurar em outras religiões como o Hinduísmo e o Budismo os segredos de amor. O amor o leva a entrar em conflito com os chefes de sua própria religião. Quando ele cumpriu 40 anos de idade, entrou em franco desacordo com os juristas e tradicionalistas ortodoxos e saiu à rua para pregar diretamente às multidões os sublimes princípios da vida espiritual. Al Hallaj viajou incansavelmente pelo Irã, pela Índia, pelo Turquestão, etc. Chegou até as próprias fronteiras da China. Os responsáveis pela peregrinação de Meca, o acusam de desrespeitar o santuário e o proíbem de voltar à cidade santa. Al-Hallaj explicava ao povo mais pobre as intuições da mística sufi. Foi acusado de trair a religião, por abrir às pessoas comuns segredos reservados aos iniciados. Al Hallaj ficou preso numa prisão durante nove anos, depois foi vilmente mutilado e executado em 27 de março de 922, no ano 309 da Hégira. Contam as tradições do Islã que, quando veio a noite em que deveria ser tirado do calabouço para ser justiçado na aurora, pôs-se de pé e disse a oração ritual, prosternando-se duas vezes. De dia, quando saiu da prisão, as multidões viram-no em pleno êxtase, jubiloso e dançando feliz sob o peso de suas cadeias... Suas obras foram queimadas. Durante séculos, foi proibido copiar ou possuir qualquer obra de Al-Hallaj. Salvaram-se seis cartas, além disso, 69 discursos, 80 poemas, fragmentos de preces e de prosa.
O coração e a alma
A brisa da manhã trouxe-nos uma mensagem:
Viste tu no caminho um coração pleno de fogo,
Viste tu este coração abraçado e cheio de paixão
Que incendeia cem rochedos de sua chama?
Rumi
Se te afastas, eu morro;
se te aproximas, eu desfaleço.
E assim eu vivo em chamas
e me extingo em delírios.
Ao ritmo das batidas do meu coração,
tu embalastes sonhos estranhos ao meu amor,
enquanto meu coração e o meus olhos
derretiam do teu desejo.
Seu olhar!
Atravessar o fogo sem arder
não é coisa tão espantosa
como o seu olhar.
Ah! como são breves as horas do encontro e seus prazeres!
Ah! como são longos os dias de ausência!
Vem e toma-me pela mão.
Eis que meu corpo se incendiou de todo o ardor do meu desejo.
Vem, e não me digas para esquecer.
Minha alma! Eu guardei-te carinhosamente sob o calor do meu peito,
e tu me escapas para correr para aquele que é a causa dos meus sofrimentos!
Minhas lágimas, correi! Ah, também vós me saltais das pálpebras por causa do cruel!
Apaixonadas lágrimas, também a vós tocou o amor do meu bem-amado!
Espalha para longe todas as mágoas do passado
e, sem sonhar com o futuro,
apanha este copo de onde se bebe o esquecimento,
ah!, embriaga-me totalmente!
Só de tocar sua mão,
todos os meus sentidos se aguçam e eu estremeço.
Como procederia eu, se visse o seu corpo,
no qual casam a limpidez da água e o ouro da luz?
Tua sombra,
queres estejas ausente ou próximo de mim
não me deixas nunca.
E minha língua, para alegria minha,
gosta de repetir teu nome, ó meu amor!
Os dias podem passar e o tempo correr,
mas jamais pode morrer o teu amor em meu coração.
Agora eu me dissolvo em chamas.
O teu rosto é o meu paraíso.
Vou morrer da minha sede ardente.
E no entanto os teus lábios poderiam me refrescar.
Mil e Uma Noites
quarta-feira, 13 de junho de 2012
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