quarta-feira, 11 de julho de 2012




Assombro-me tanto de Ti como de mim, oh anelo do meu desejo!
Aproximaste-me tanto a Ti, que acreditei que teu “Eu” fosse meu “eu”.
Logo Te eclipsaste , no êxtase, até que, em Ti, me livraste de mim mesmo.
Oh dita nesta vida, oh descanso na sepultura!
Não há para mim júbilo sem Ti, pois és Tu meu temor e confiança.
Nos jardins de Teus emblemas está contida toda ciência
e se ainda me resta algum desejo, Tu és tudo o que eu desejo.



Al-Hallaj

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