Escuta a flauta de bambu,
como se queixa,
lamentando seu desterro:
como se queixa,
lamentando seu desterro:
“Desde que me separaram de minha raiz,
minhas notas queixosas arrancam
lágrimas de homens e mulheres.
minhas notas queixosas arrancam
lágrimas de homens e mulheres.
Meu peito se rompe,
lutando para libertar meus suspiros,
e expressar os acessos de saudade de meu lugar.
lutando para libertar meus suspiros,
e expressar os acessos de saudade de meu lugar.
Aquele que mora longe de sua casa
está sempre ansiando
pelo dia em que há de voltar.
está sempre ansiando
pelo dia em que há de voltar.
Ouve-se meu lamento por toda a gente,
em harmonia com os que se alegram
e os que choram.
em harmonia com os que se alegram
e os que choram.
Cada um interpreta minhas notas
de acordo com seus sentimentos,
mas ninguém penetra os segredos de meu coração.
de acordo com seus sentimentos,
mas ninguém penetra os segredos de meu coração.
Meus segredos não destoam de minhas notas queixosas,
e, no entanto não se manifestam
ao olho e ao ouvido sensual.
e, no entanto não se manifestam
ao olho e ao ouvido sensual.
Nenhum véu esconde o corpo da alma,
nem a alma do corpo,
e, no entanto homem algum jamais viu uma alma”
nem a alma do corpo,
e, no entanto homem algum jamais viu uma alma”
A flauta é confidente dos amantes infelizes;
Sim, sua melodia desnuda meus segredos mais íntimos...
Sim, sua melodia desnuda meus segredos mais íntimos...
A flauta conta a história do caminho, manchado de sangue, do amor...
Excertos do prólogo de MASNAVI de Jalaluddin Rumi
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