domingo, 11 de outubro de 2009




















"Quem viu consolador gentil como a flauta?
A flauta conta a história do caminho, manchado de sangue de amor.
Conta a história das penas de amor de Majnun.*
(,,,) Toda noite, espíritos são libertados dessa jaula,
E tornados livres, sem comandar nem ser comandados.
De noite, o prisioneiro não tem consciência de sua prisão,
De noite o rei não tem consciência de sua majestade.
(...) O Califa disse a Laila (noite): "Tu és realmente aquela
Por quem Majnun perdeu a cabeça e a razão?
Tu não és mais bela do que muitas outras."
Ela respondeu: "Cala-te, tu não és Majnun!
Se tivesses os olhos de Majnun,
Tua visão abarcaria os dois mundos.
Tu estás em teu juízo, mas Majnun tem o seu perdido.
Quando se está apaixonado, estar desperto é traição."


JALLUDIN RUMI

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