sábado, 14 de fevereiro de 2015

Como me sinto estranho







Como me sinto estranho sob as mãos deste amor.
Não vejo meu caminho, sob as mãos deste amor.
Certa vez eu era a coroa do universo.
Agora sou sujeira para caminhar, sob as mãos deste amor.
Como um rouxinol sozinho eu chamo.
O sangue jorra dos meus olhos, sob as mãos deste amor.
Meu rosto, como uma folha de outono, reluzirá,
escurecerá e morrerá, sob as mãos deste amor.
No Dia Final, com meu colarinho em farrapos deixe-me chorar,
sob as mãos deste amor.
Que fazer quando me encontro tão longe da União?
Minhas costas estão curvadas, sob as mãos deste amor.
Yunus, você que tanto ora por Taptuk.
Não pergunte “Que devo fazer?” sob as mãos deste amor.


 Yunus Emre



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