sábado, 14 de fevereiro de 2015








Nadando sem cessar nos mares do amor,
Subia e baixava com as ondas.
Tão logo a onda me sustentava, tão logo me afundava.
Finalmente, o amor me levou aonde não há mais margens.
Então gritei: “Ó, Tu, cujo Nome não me atrevo a pronunciar,
Amor que seria incapaz de atraiçoar,
Evite minha alma que sejas juiz injusto,
Pois não é isso o que estipula nosso pacto!”


Al-Hallaj

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